sábado, 30 de outubro de 2010

It doesn't make sense

Depois de quase um ano inteiro, cá estou eu. Lá vai:

"All my fears swept away
In the light of your embrace
Where your love is all I need
and forever I am free"

You hold me now - Hillsong


“[...] Encontra-se, agora preso, envolto em sua própria esperteza insana, convencido de que tudo pelo que vivera até ali fora lançado ao vento, sem objetivos, razões ou qualquer tipo de fenômeno que represente vida. O arrependimento bate em sua porta como uma forte onda carregando todo o peso de ações errôneas e sem propósitos. E em um momento súbito de lucidez, dá conta de que sua busca interminável pelo inexistente e inalcançável fora em vão. Tudo o que precisava, o que ansiava sempre esteve bem ali, ao seu lado, esperando que fosse tocado, sentido, porém seus olhos inconscientemente fechados impediam que a vida o envolvesse e o sustentasse à eternidade.
Sem choro, sem escuridão, dor ou sofrimento, apenas a esperança da imprescindível simplicidade gloriosa. No entanto, seu tempo de insanidade levou-o a não ter em quê se firmar. E sua essência, já não valorizada, pouco a pouco escapara por entre seus dedos. Até que o que restasse dessa degeneração fosse apenas um corpo oco, vazio e sem vida. Seu metódico jogo de cartas o levara ao recôndito intransponível de seu estranho intelecto, criando para si uma identidade distorcida não esclarecida. Exatamente tudo o que não gostaria de encontrar em sua interminável busca.
Hoje, deseja apenas respirar, viver. O doce amargo que encarcerava seus pulmões já não é mais bem-vindo e a dor dissipada em cada batimento de seu coração já não é transportada através de suas veias em meio a sangue e oxigênio. Finalmente, foi-lhe concedida uma nova chance, uma nova oportunidade de alcançar o estritamente necessário e desta vez, promete, não fracassará. Até porque não sabe se haverá uma terceira chance.”


"In this life I'll stand
through my joy and my pain
Knowing there's a greater day
There's a hope that never fails"

You hold me now - Hillsong

Isso não faz sentido algum, e nem procurei sentido nisso tudo. Escrevi, simplesmente escrevi.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

The only place where you feel sheltered

Um texto sem sentido. Um texto sem nexo. Apenas um texto.

“Refuse to feel anything at all.
Refuse to slip, Refuse to fall.
You can’t be weak, you can’t stand still.
Watch your back Cause no one will.”


Hoje somos fracos, incapazes de entender nossos próprios conflitos. Sentimo-nos impotentes diante daquilo que é travado dentro de nós mesmos. Sentimentos, emoções, algo que, na nossa concepção não podemos – e nem conseguiríamos – controlar. Será que somos tão fracos ou nos fazemos fracos? Em certos momentos paramos e refletimos sobre nossas vidas e, talvez, por diversas vezes, consideramos que ali não era o lugar onde gostaríamos de estar ou sentimos que não somos quem gostaríamos. Se nos permitissem escolher teríamos feito diferente, teríamos sido diferentes. Características - que nos fazem ser como somos - que não nos agradam, mas que formam nossa personalidade e até mesmo nosso caráter. Tipo físico e aparência que, para nós, nunca estão nos conformes ou dentro do “molde social”.

Somos fracos ou nos fazemos fracos? Tememos não nos encaixar e não nos damos conta que o que – sem percebermos – nos molda e transforma são os fatores externos. Perdemos quem realmente somos, perdemos nosso “eu”, negociamos nosso valor.

Somos fracos ou nos fazemos fracos? Tememos o futuro somente por ser incerto e esquecemos que somos nós quem o fazemos. Desistimos de lutar, desistimos do presente.

Somos fracos ou nos fazemos fracos? Tememos nossos problemas e conflitos pessoais internos, mas fechados por dentro nos sentimos protegidos. Uma companhia que conhece o mais íntimo de nós. Nosso maior rival, nosso pior inimigo.

Sim, nos fazemos fracos. Tememos diante de qualquer coisa. Tememos diante de nossa auto estima. Tememos diante de nosso ego. Tememos diante da sociedade. Tememos diante do futuro. Tememos diante de nós mesmos. Tememos diante do temor. Tememos.

Sim, nos fazemos fracos quando não arranjamos forças pra seguir em frente, mesmo esta estando dentro de nós. Nos fazemos fracos quando não conseguimos reconhecer e prezar nossas qualidades por estarmos “exaltando” e - ao mesmo tempo - lutando contra os nossos defeitos. Nos fazemos fracos quando desistimos de nós mesmos sem ao menos tentar. Nos fazemos fracos quando nos rendemos diante das nossas emoções e sentimentos que, por muitas vezes, nos levam ao sofrimento.

Nos fazemos fracos quando esquecemos quem verdadeiramente somos. Nos fazemos fracos quando vendemos o nosso eu...


“Don’t believe the lies that they have told to you, not one word was true. You’re alright.
I have felt the same, as you I've felt the same.”

Simon - Lifehouse






*AWAKE AND ALIVE

Resolvi escrever alguma coisa :D

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O porquê da mudança?

A professora de Geografia falta a aula, e não passa exercício ou tarefa alguma para seus alunos, afinal, se preparasse ninguém faria mesmo, antes dormir ou fazer algo útil do que preparar algo que não vai ser aproveitado e que não tenha valor algum para seus “queridos”, muitos chamariam isso de falta de profissionalismo ou irresponsabilidade da parte da professora, eu, pelo contrário, chamo de bom senso. Os alunos ficaram alvoroçados, teriam aproximadamente 1 hora para fazerem o que bem entendessem, com duas condições, que ficassem no pátio e não quebrassem nada (além de ossos), certamente, eles “odiaram” a ideia. Todos descem e começam a fazer coisas inúteis que adolescentes fazem para passarem o tempo, certo garoto, de estatura mediana e um tanto gordinho, estava sentado em um dos bancos em frente a entrada dos banheiros, era um dia frio e ele tentava esquentar suas mãos esfregando-as uma nas outras e ocasionalmente as assoprava, certamente o seu sopro era mais quente do que a temperatura ambiente, quando de repente duas garotas saem de um dos banheiros, uma delas era baixinha e tinha olhos azuis, a outra tinha pele escura, bem magricela, de cabelos negros e alisados, ambas sorridentes, pareciam felizes, vinham saltitando na direção do garoto, que não parava de olhá-las. Pararam e uma delas disse:

- Dia frio hoje hein?
- Nem diga – respondeu o garoto rangendo os dentes e tremendo um pouco
- Acho que sei um jeito de aquecermos os nossos corpos...

A garota se afastou um pouco e lentamente começou a se girar, ganhando velocidade a cada volta, a outra se juntou a primeira e após um tempo, suficiente para ficarem tontas, pararam sentaram no chão e riram juntas, o garoto achou-as tão inocentes, não pareciam ser alunas do 2º Ano do Ensino Médio, riu da situação tão inusitada e anormal que presenciara, pensou, “Não é qualquer um que faz isso no meio do pátio e, certamente, quem fizesse ficaria mau visto na escola.” A primeira garota em risos disse:

- Sinto saudades dessa época, bons tempos...
- Como assim? – pergunta o garoto sem entender muito bem.
- A infância, quando não havia responsabilidades, malícia, maldade, hostilidade...

O garoto começava a entender o que a menina dizia, percebeu que até mesmo ele pensava desse modo, era tão diferente quando brincava de “Esconde-esconde”, “Pega-pega”, “Policia e Ladrão”, “Três dentro, três fora” e tantas outras brincadeiras de nomes compostos.

- Era tão diferente não é mesmo?Certamente, a maioria aqui pensa assim, mas estão presos na vaidade, idade e status, se importam mais com o que os outros vão pensar, já não sentem graça, se fazem de adultos, colocam uma máscara em seus rostos e fingem ser alguém tão diferente do que, naturalmente e realmente são. – continua a garota.

O garoto fica calado, mas compreende exatamente o que a garota está dizendo e deseja continuar ouvindo-a...

- Infelizmente, precisamos crescer, nos apegamos a objetivos e metas que nos mudam e nos tornam iguais, como robôs, é o sistema. Quer ver? Venha, vamos brincar de “Duro ou mole”, esse nome não te parecia tão malicioso há uns anos, não é? – propõe a garota.

O garoto achou loucura, brincar de “Duro ou mole” na frente de todos? Ele tinha 16 anos, não era mais uma criança, relutou e imediatamente se deu conta de que tudo o que a garota falava era verdade e aceitou, relutante, mas aceitou.

Logo, convocaram algumas pessoas de sua sala, somente quatro de todos os 40 alunos aceitaram o convite. Começaram a brincadeira, e quando foi “petrificado” pela primeira vez, o garoto já havia percebido que não passava de uma criança, todos não passavam de crianças que se esconderam atrás de carcaças adultas, cheias de orgulho e vaidade. Tudo aquilo era tão puro, tão inocente, tão divertido, pra que esconder?

Ao fim da brincadeira, cheio de suor e de volta a sala de aula, se deu conta de que as pessoas procuram tantas respostas, tantas saídas, têm tantos desejos, sonhos, objetivos e que quando são alcançados descobrem que a única coisa que realmente desejavam e ansiavam era serem crianças novamente, e uma outra coisa que também percebeu foi que a sua disposição e fôlego, não eram os mesmos...

segunda-feira, 9 de março de 2009

What you really believe?

"The heavens declare the glory of God; the skies proclaim the work of his hands." Psaml 19.1

E se aquela certeza um dia fosse confrontada?
E se naquela convicção houvesse uma dúvida?
E se aquilo que você sempre acreditou e defendeu fosse um mito, uma simples história?
Será que aquele Deus que sempre segui realmente existe?
Qual é a prova física e racional de que Ele realmente vive?

Isso não só me deixou intrigado, mas também me deixou triste. Triste porque cheguei a duvidar daquilo que sempre acreditei piamente, não só porque acreditava, mas porque aquilo (se é que posso dizer assim), para mim, era palpável. A voz eu podia ouvir, o toque eu podia sentir, sabia que estava ao meu lado e sabia quando o entristecia ou o alegrava, somente não o via fisicamente. E mesmo podendo ouvir, tocar e sentir cheguei a duvidar, simplesmente porque nunca o vi fisicamente? E a resposta, depois de muitos pensamentos, chegou como um tiro que saiu rasgando e quebrando aquelas dúvidas. A resposta era: Fé. Seria muito fácil acreditar em um Deus que aparecesse a qualquer um a todo o momento, digo, fisicamente, se fosse assim, como demonstraríamos nossa fé, se é justamente isso que Ele quer de nós? Fé não precisa ter justificação racional, simplesmente porque é fé. É acreditar naquilo que não se pode ver.

Esse é um post que não irá interessar a todos porque a muitos a existência ou não de um Deus é dispensável e inútil. Não espero vários comentários, na verdade não espero nem que alguns leiam porque esse é um assunto polêmico e um post nada engraçado. Para muitos, ser evangélico é perder os melhores momentos da vida, é julgar os outros por serem ou fazerem coisas diferentes, viver em uma cúpula com a mente fechada e achar que tudo é o diabo.
O verdadeiro “crente” não julga as pessoas pelo o que elas sejam ou fazem, mas os recebe independente de tudo isso, não fica só fechado no seu pensamento e mundo, mas é aberto a discussões e troca de idéias sobre outros tipos de crenças sem que isso abale sua fé. Deus não quer religiosidade e sim, amor.
Perder os melhores momentos da vida é curtir sem bebidas alcoólicas? Perder os melhores momentos da vida é curtir sem drogas? Perder os melhores momentos da vida é não transar com qualquer mina que abra as pernas pra você, simplesmente para perder a virgindade? Se o pensamento é esse então eu sou o mais errado do mundo.

O intuito desse post não é mudar a sua opinião sobre a existência ou não de um Deus ou sobre a sua religião, respeito o livre-arbítrio de todos, acredito que cada um tem o direito de seguir o que deseja e o que aceita em seu coração.

Pra finalizar quero dizer que uma das melhores coisas aconteceu comigo, descobri que amo uma pessoa mais que a mim mesmo e hoje, apesar das dificuldades estou junto dela. Lilian, tudo o que estiver ao meu alcance pra que você seja a pessoa mais feliz do mundo eu farei, ao menos, tentarei. Te amo...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Do you want S.T.A.R.S.? I’ll give you S.T.A.R.S.!

Não sei quanto aos anjos, mas é o medo que dá asas ao homem." Max Payne

Cara, depois de um mês tô aqui de novo! (aplausos, por favor?) Tá bom, podem dizer que eu sou um irresponsável... Peraí, irresponsável seria se eu não entregasse trabalhos na escola ou... Tá, eu não entrego, mas... Whatever, quem se importa? Bem, vamos ao que interessa. Na verdade venho pensando no que escrever desde o último (ou seria primeiro?) post, e várias idéias, diria, inúteis, me vieram à mente, como o porquê das bolas laranja nos fios de eletricidade, e o porquê de serem laranja? (Sim, não sei concordância e coesão, abraços.) Ou o porquê de acreditarmos nos semáforos? Cara, isso me intriga... Tá parei!

Resolvi postar sobre a volta as aulas. Concordo que isso parece meio maçante (essa é uma palavra q nunca mais irei usar, ou não) e catastrófica para alguns, mas particularmente, depois de férias completamente metódicas e desesperadoras isso foi como um escape para que eu voltasse a fazer minhas “negrices” junto de amigos hostis. Incrivelmente, nessas férias, cheguei a me esquecer de como é legal pegar ônibus lotado com motoristas marotos que tem como 1ª opção trafegar nas calçadas a fim de não serem pegos pelo trânsito (?). Tudo bem que depois de 1 semana fazendo a mesma coisa, isso se torna uma chatice causadora de stress e que com passar do tempo irá resultar na minha queda de cabelo, me tornando assim, um velho negro, careca e barrigudo (nada dramático). Será que as risadas com os amigos compensam tudo isso? Acho que sim, nada melhor do que viver o momento e principalmente se alegrar nele. Crédito especial à Ariade com certeza as melhores risadas e “negrices” acontecem junto dela. (Tá, não esqueci q ainda to te devendo o dinheiro do pastel...)

Mudando um pouco de assunto, vamos ao feriado de carnaval. Bem, na verdade nem o comemoro, acho uma perda de tempo e dinheiro, principalmente depois que descobri que o Kassab dá 400 mil reais para cada escola de samba de São Paulo, considerando que temos no mínimo 10 escolas... Bem, deixo o resultado dessa conta a serviço de vocês. Mesmo dispensando a festa, não abro mão do feriado, afinal, quem abriria?



Enfim, passei esses tão esperados dias indo à casa de parentes e vendo meus primos que há tanto tempo não encontro. Havia até me esquecido de como é incrível passar um tempo com eles, mesmo que seja jogando dominó ou pescando, melhor dizendo, vendo os outros pescarem. Realmente cansativo ir e vir da casa dos outros e parar em minha humilde residência só para dormir, porém divertido e nostálgico. Pra finalizar esse meu feriado, contemplei (seco e seguro no 3º andar do prédio em que vivo) a grande enchente que aconteceu no Córrego Aricanduva que inundou várias casas e barracos, e de repente resolvi fazer o que há muito não fazia, zerar (pra variar) Resident Evil 3: Nemesis. Jogava quando era criança (por mais estranho que pareça) e resolvi retomar esses tempos (sim, mesmo tendo PS2, ainda guardo meus jogos de PS1, ainda que alguns estejam mofados ou completamente riscados). E em 14 horas (sim estou ficando enferrujado) zerei ele completamente e aquela frase “mágica” (homenagem à Gralhi) dita pela surpreendente Jill Valentine antes de dar o tiro final em Nemesis ecoou em minha mente “Do you want S.T.A.R.S.? I’ll give you S.T.A.R.S.!”. Ela é mesmo fantástica e isso me fez lembrar muitas das frases que marcaram minha infância como “It's me!! Mario” ou “The princess is in another castle” do eterno Mario Bros. e o “Hey! Listen…” do The Legend of Zelda: OoT. Não importa a sua idade, com certeza você já ouviu uma dessas frases ou tem alguma que marcou a sua vida em alguma época. (Podem me achar um maníaco por jogos mas garanto que isso não é contagioso)

Eu sei que muitos não irão ler todo o texto, mas é isso que acontece quando alguém fica um mês sem postar e quer de uma vez jogar todos os pensamentos e acontecimentos em um único post. (Pleonasmo rulez? Yes!)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

What it Means?

Primeiro post e pra ser sincero não tenho nada na cabeça que possa escrever. Bem, na verdade, nem sei o porquê de eu ter criado esse blog, talvez seja mais uma tentativa (frustrada) de me distrair um pouco em meio as tão esperadas e monótonas férias de verão.

Dormir e acordar tarde, jogar vídeo-game, assistir DVDs, tocar violão,ficar o dia inteiro na net, conferir toda a programação que passa na TV(mesmo aqueles programas em que há debates sobre como apontar um lápis ou que cueca usar), realmente é o q todos querem, ficar o dia inteiro em casa sem fazer nada, contudo, em um curto período de tempo, chega uma hora em que tudo isso se torna chato e cansativo, não vemos a hora de voltarmos a estudar, trabalhar ou fazer qualquer tipo de coisa q canse e tome a maior parte do nosso valioso (?) tempo. E quando, enfim, as férias terminam, ansiamos q elas voltem novamente. (comofas//) É. O ser humano é assim, nunca sabe o q quer e sempre está insatisfeito... (não sei pontuar,bj, obrigado)

Enfim, gostaria de começar o blog (não o post) falando um pouco de mim, apesar de não gostar e não saber me definir (?). Muitos começariam dizendo “Eu sou legal, simpático e adoro fazer amigos”. Eu, ao contrário, sou uma tentativa fracassada de guitarrista (?), sou anti-social e tímido, levo uma eternidade pra me relacionar com alguém, quase nunca estou de mau-humor, eu disse quase, nunca abro mão de uma boa risada, afinal, como diz a Suzanne, eu tenho a risada mais gostosa (?), sou gordinho e uso óculos, não me acho bonito, estou sempre com sono, enfim, com todos os defeitos e qualidades, nada teria graça se EU não fosse EU. (?)

Bem, pra finalizar, ou não, afinal, ninguém gosta de textos enormes, o porquê de “What it Means?”? Mew sei lá, eu achei legal, só por isso. :D

*Texto escrito porcamente, mas... Tah valendo... Ou não \o/